Características:
Páginas: 206
Edição: 1Tipo de capa: Brochura
Editora: 8INVERSO
Ano: 2012
Assunto: Literatura Nacional / Contos e Crônicas
Caio Riter, premiado e reconhecido escritor de literatura infantil e juvenil, revela-se autor experiente e cria, nesse livro de contos, um universo paralelo povoado por personagens marcados pela estranheza e pela fatalidade, gente meio deslocada e ambígua, habitantes de um terreno de impossibilidades, de frustrações, de alguma maldade e de quase alegrias.
Estreia do autor na 8INVERSO, indicado ao Jabuti 2013 na categoria Conto
Da parceria que temos com a Editora 8INVERSO, esse foi o livro que ficou comigo.
Comecei a ler ele
sem saber exatamente nada, gosto de começar uma leitura assim, atiçar minha
curiosidade. Vejo resenhas e comentários sobre, mas só depois que li o livro, para comparar opiniões e pontos de vista.
Quando li o
primeiro conto quase me matei, achei a leitura muito difícil, creio que isso
aconteceu porque eu nunca tinha lido algo com essa narrativa nacional, já li Capitães da Areia, só que não chegava a ser assim. Entretanto, depois do primeiro conto
já me acostumei e não tive mais problemas com isso, a não ser a pontuação, teve
momentos da narrativa em que não foram separados a fala do personagem e o que
ele estava pensando. Exemplo:
"- Tá na seta, disse ele, e me olhou daquele jeito de querer. Mas não se moveu, ficou escorado na parede, olhos em mim, como se esperasse nova fala. Falei."
Não tem a
separação com o travessão, isso me incomodou muito, acontece em vários momentos do livro, não sempre, mas acontece.
O conto que
mais gostei foi Estranho Homem Vindo no Vento. Eu comecei a leitura pesando
“típica mulher ingênua”, mas quando estava chegando no final me encontrei em
uma crise de nervos, e quando acabou eu fiquei pasma. Foi totalmente surpreendente para mim,
alguns podem até falar “Nada ver ela não iria conseguir fazer isso e chegar a
tempo”, mas eu me empolguei com a atitude dela, com a coragem e a força que uma
mãe pode ter, foi isso que eu senti que o autor quis transmitir.
O conto que
menos gostei foi o Para Além do Inverno, a história foi meio banal. O conto
começa bom, mas no seu decorrer e principalmente no final, fiquei me
perguntando por que o autor escreveu aquilo. Se um dia eu tiver a oportunidade
de falar com ele vou perguntar. Senti que foi aquele conto para “encher
linguiça”.
Mas em geral
gostei do livro, é uma junção de contos que acontecem em um mesmo lugar,
em alguns vamos ouvir falar vagamente sobre o personagem do outro conto, achei isso bem bacana.
Como já disse nunca tinha lido historias desse gênero, Capitães da Areia não chegava a ser tão pesado assim (agora se tratando da questão da impunidade feminina, e dessa cultura dos povos mais rurais), porém não foi tão assustador quanto eu pensava, digo isso porque eu sou muito feminista quando se fala em maus tratos a mulheres, essa submissão me irrita, e nesse tipo de cultura tem muito disso, mas ao decorrer eu me acostumei, não que ache legal.
Como já disse nunca tinha lido historias desse gênero, Capitães da Areia não chegava a ser tão pesado assim (agora se tratando da questão da impunidade feminina, e dessa cultura dos povos mais rurais), porém não foi tão assustador quanto eu pensava, digo isso porque eu sou muito feminista quando se fala em maus tratos a mulheres, essa submissão me irrita, e nesse tipo de cultura tem muito disso, mas ao decorrer eu me acostumei, não que ache legal.
Enfim
indico o livro para quem tem um gosto menos fictício, até porque o publico alvo do livro são os adultos, porém
se você gosta um pouco desse tema, te recomendo.
Frases do
Livro:
“Nem sempre somos seres de respostas. Talvez mais de perguntas.” – Pág: 32 Conto: O colecionador de livros
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